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terça-feira, 20 de outubro de 2009

CIVILIZAÇÃO ROMANA

ATIVIDADES
1-  Onde Surgiu a  civilização romana e quais seus principais povoadores?
2-  No período da Monarquia, a sociedade romana era dividida em: 
3- O período da República em Roma foi marcado porquê?
4- Explique a Lei das Doze Tábuas.
5-Explique a Lei Canuléia.
6- Explique a Lei Licínia.
7- Qual a principal causa das Guerras Púnicas?
8- Quais as conseqüência destas conquistas militares em Roma?
9- Explique o que foi a  Paz Romana.


ROMA
A civilização romana foi uma das mais importantes, uma vez que influenciou definitivamente o mundo ocidental. A civilização surgiu na Península Itálica, entre os mares Tireno e Adriático. Os principais povoadores da região foram os italiotas, povos vindos da Europa Central; os etruscos, povo que se sabe pouco sobre eles; e gregos, que formaram a Magna Grécia. A história de Roma é dividida em Monarquia, República e Império.

Monarquia (753ª 509 a.C.)

Nos primeiros cem anos da Monarquia, Roma era apenas uma pequena aldeia. Com a conquista dos etruscos, ocorreu uma rápida modernização da cidade. No período da Monarquia, a sociedade romana era dividida em:
- Patrícios: grandes proprietários de terras e escravos, privilegiados e detentores de direito político.

- Plebeus: pequenos proprietários e comerciantes, eram livres, mas não participavam da vida política.

- Clientes: prestavam serviços aos patrícios e em troca recebiam proteção e benefícios de cunho econômico.

- Escravos: prisioneiros de guerra sem direito algum.

Neste período, Roma era governada por um rei, chefe militar e religioso supremo com cargo vitalício; pelo Senado, reunião dos chefes das famílias patrícias que elaboravam as leis e limitavam as ações do rei; e pela Assembléia Curiata, formada por todos os patrícios adultos e que discutia e votava as leis elaboradas pelo Senado.
República (509 a 27 a.C.)


Na República, o lugar do rei foi ocupado por uma série de altos funcionários, os magistrados. O Senado passou a ser então, o principal órgão político de Roma.
O período da República foi marcado pela constante disputa dos plebeus por melhores condições de vida e por terem privilégios e direitos semelhantes aos dos patrícios. Embora constituíssem a maioria da população, os plebeus não tinham direitos políticos, não podiam casar com os patrícios, além de se tornarem escravos quando não pudessem pagar suas dívidas.
Como uma reação a essa situação, os plebeus retiraram-se de Roma para fundar uma nova cidade. Como a maioria da população era formada por plebeus, os patrícios se viram obrigados a ceder e atender às suas reivindicações, através das leis: - Lei das Doze Tábuas: conjunto de leis gravadas sobre pranchas de bronze e expostas publicamente, já que as leis eram transmitidas oralmente apenas aos patrícios. - Lei Canuléia: permitia o casamento entre plebeus e patrícios. - Lei Licínia: proibia a escravidão por dívida.
Os romanos tinham um exército grande e organizado, por isso realizaram grandes conquistas militares. As Guerras Púnicas ( 264-146 a.C.) tiveram como principal causa a disputa pelo controle comercial do Mediterrâneo entre Roma e Cartargo, uma antiga colônia fundada pelos fenícios no norte da África. Após constantes combates, os romanos saíram vitoriosos em 146 a.C.
Roma passou a dominar uma extensa região, intervindo na Macedônia, na Grécia, em vários reinos da Ásia Menor e no Egito. Como conseqüência destas conquistas militares, podemos citar o crescimento do comércio romano, o contato com a cultura de muitas regiões, além do crescimento da economia.
No final do período da República, se via uma grande diferença na sociedade romana: de um lado, a massa de plebeus pobres e miseráveis; de outro, a nobreza sustentando luxos. Diante dessa situação, os irmãos Tibério e Caio Graco, tributos da plebe, tentaram uma reforma agrária, propondo a distribuição de terras entre camponeses plebeus e limitações ao crescimento dos latifúndios. A proposta não foi aceita pelo Senado e os irmãos Graco acabaram sendo assassinados.
Com a morte de Tibério e Caio Graco, um clima de desordem e agitação tomou conta nas cidades romanas. Isso fez com que diversos chefes militares lutarem pelo poder. primeiramente a ascensão de Mário e Sila, sucedidos pelo Triunvirato de Crasso, Pompeu e Júlio César; e pelo Segundo Triunvirato, formado por Otávio, Lépido e Marco Antônio


Império (27 a.C. – 476)


Após vencer Marco Antônio, Otávio assumiu o poder e procurou estabelecer uma relação harmônica com o Senado. Um resultado disso são os vários títulos que os senadores lhe concederam, como: Príncipe (mais importante cidadão do mundo romano), Augusto (divino), Imperador (general vitorioso), etc.
Durante os mais de 40 anos de seu governo, Otávio elaborou políticas que favoreciam tanto os nobres, concedendo aos mesmos os mais altos cargos públicos; e os plebeus, concedendo a eles, terras e até mesmo dinheiro, na chamada política “pão e circo”. O resultado do governo de Otávio foi um longo período de paz e prosperidade, conhecido como Paz Romana. Nessa época, houve um grande desenvolvimento urbano através da construção de diversas obras de infra-estrutura, como aquedutos, esgotos, estradas, etc.
Entre os anos de 14 e 235, Roma se transformou na capital do mundo, ou seja, o Império viveu seu apogeu neste período. Durante esse período, o Império Romano foi governado por quatro dinastias de imperadores:

- Dinastia Júlio-Claudiana (14-68): imperadores Tibério, Calígula, Cláudio e Nero;

- Dinastia Flávia (69-96): imperadores Vespasiano, Tito e Domiciano;

- Dinastia Antonina (96-192): imperadores Nerva, Trajano, Adriano, Antonino Pio, Marco Aurélio e Cômodo;

- Dinastia Severa (196-235): imperadores Sétimo Severo, Caracará Macrino, Heliogábalo e Severo Alexandre.







quarta-feira, 7 de outubro de 2009

PERIODO COLONIAL


ATIVIDADES 7º ANO
1-A expressão "descobrimento" do Brasil está carregada de eurocentrismo. Explique o que é eurocentrismo.
2-O pau-brasil tinha um grande valor no mercado europeu, pois sua seiva, de cor avermelhada, era muito utilizada para tingir tecidos.Para que os índios explorassem o pau-brasil, o que os portugueses fizeram com eles?
3- Quem era os corsários e o que faziam?
4-Explique qual era o medo que a Coroa Portuguesa tinha.
5- Defina Colonização.
6- As dificuldades de administração das capitanias eram inúmeras. Quais eram?
7- Quem eram os Donatários e quais eram suas funções?
8- Quais eram os objetivos de Martim Afonso de Souza?

O Período Colonial


A expressão "descobrimento" do Brasil está carregada de eurocentrismo (valorização da cultura européia em detrimento das outras), pois desconsidera a existência dos índios em nosso país antes da chegada dos portugueses. Portanto, optamos pelo termo "chegada" dos portugueses ao Brasil. Esta ocorreu em 22 de abril de 1500, data que inaugura a fase pré-colonial.
Neste período não houve a colonização do Brasil, pois os portugueses não se fixaram na terra. Após os primeiros contatos com os indígenas, muito bem relatados na carta de Caminha, os portugueses começaram a explorar o pau-brasil da Mata Atlântica.
O pau-brasil tinha um grande valor no mercado europeu, pois sua seiva, de cor avermelhada, era muito utilizada para tingir tecidos. Para executar esta exploração, os portugueses utilizaram o escambo, ou seja, deram espelhos, apitos, chocalhos e outras bugigangas aos nativos em troca do trabalho (corte do pau-brasil e carregamento até as caravelas).
Nestes trinta anos, o Brasil foi atacado pelos holandeses, ingleses e franceses que tinham ficado de fora do Tratado de Tordesilhas (acordo entre Portugal e Espanha que dividiu as terras recém descobertas em 1494). Os corsários ou piratas também saqueavam e contrabandeavam o pau-brasil, provocando pavor no rei de Portugal. O medo da coroa portuguesa era perder o território brasileiro para um outro país. Para tentar evitar estes ataques, Portugal organizou e enviou ao Brasil as Expedições Guarda-Costas, porém com poucos resultados.
Os portugueses continuaram a exploração da madeira, construindo as feitorias no litoral que nada mais eram do que armazéns e postos de trocas com os indígenas.
No ano de 1530, o rei de Portugal organizou a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta foi comandada por Martin Afonso de Souza e tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.
Capitanias Hereditárias 
Introdução
Logo após o descobrimento do Brasil (1500), a coroa portuguesa começou a temer invasões estrangeiras no território brasileiro. Esse temor era real, pois corsários e piratas ingleses, franceses e holandeses viviam saqueando as riquezas da terra recém descoberta. Era necessário colonizar o Brasil e administrar de forma eficiente
Formação das Capitanias Hereditárias
Entre os anos de 1534 e 1536, o rei de Portugal D. João III resolveu dividir a terra brasileira em faixas, que partiam do litoral até a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas. Estas enormes faixas de terras, conhecidas como Capitanias Hereditárias, foram doadas para nobres e pessoas de confiança do rei. Estes que recebiam as terras, chamados de donatários, tinham a função de administrar, colonizar, proteger e desenvolver a região. Cabia também aos donatários combater os índios de tribos que tentavam resistir à ocupação do território. Em troca destes serviços, além das terras, os donatários recebiam algumas regalias, como a permissão de explorar as riquezas minerais e vegetais da região.
Estes territórios seriam transmitidos de forma hereditária, ou seja, passariam de pai para filho. Fato que explica o nome deste sistema administrativo.
As dificuldades de administração das capitanias eram inúmeras. A distância de Portugal, os ataques indígenas, a falta de recursos e a extensão territorial dificultaram muito a implantação do sistema. Com exceção das capitanias de Pernambuco e São Vicente, todas acabaram fracassando. Desta forma, em 1549, o rei de Portugal criou um novo sistema administrativo para o Brasil: o Governo-Geral. Este seria mais centralizador, cabendo ao governador geral as funções antes atribuídas aos donatários. Embora tenha vigorado por pouco tempo, o sistema das Capitanias Hereditárias deixou marcas profundas na divisão de terra do Brasil. A distribuição desigual das terras gerou posteriormente os latifúndios, causando uma desigualdade no campo. Atualmente, muitos não possuem terras, enquanto poucos possuem grandes propriedades rurais.

 Principais Capitanias Hereditárias e seus donatários:
 SãoVicente (Martim Afonso de Sousa), Santana, Santo Amaro e Itamaracá (Pêro Lopes de Sousa); Paraíba do Sul (Pêro Gois da Silveira),Espírito Santo (Vasco Fernandes Coutinho), Porto Seguro (Pêro de Campos Tourinho), Ilhéus (Jorge Figueiredo Correia), Bahia (Francisco Pereira Coutinho). Pernambuco (Duarte Coelho), Ceará (António Cardoso de Barros), Baía da Traição até o Amazonas (João de Barros, Aires da,Cunha e Fernando Álvares de Andrade).


Martim Afonso de Souza  tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.


segunda-feira, 5 de outubro de 2009

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL 7 DE SETEMBRO


1- Quando começa o processo de Independência do Brasil?
2- A instalação da Corte portuguesa no Brasil, em 1808, contribuiu para quê?
3- A partir de 1821, as Cortes Constituintes- o Parlamento Lusitano tomaram decisões contrarias aos interesses brasileiro. Quais foram essas decisões?
4- Explique o que foi o "Dia do Fico".
5- Explique o que foi Revolução do Porto, em 1820.
6- Explique a espressão,"Independência sem revolução" .

A separação política entre a colônia do Brasil e a metrópole portuguesa foi declarada oficialmente no dia 7 de setembro de 1822.
O processo de independência começa com o agravamento da crise do sistema colonial e se estende até a adoção da primeira Constituição brasileira, em 1824.
Cresce a condenação internacional ao absolutismo monárquico e ao colonialismo. Aumentam as pressões externas e internas contra o monopólio comercial português e o excesso de impostos numa época de livre-mercado e circulação de mercadorias.
A instalação da Corte portuguesa no Brasil, em 1808, contribui para a separação definitiva das duas nações. A abertura dos portos, a elevação da colônia à situação de reino e a criação do Reino Unido de Portugal, e Algarve praticamente cortam os vínculos coloniais e preparam a independência. Com a Revolução do Porto, em 1820, a burguesia portuguesa tenta fazer o Brasil retornar à situação de colônia.
A partir de 1821, as Cortes Constituintes - o Parlamento lusitano - tomam decisões contrárias aos interesses brasileiros, como a transferência de importantes órgãos administrativos para Lisboa. Também obrigam Dom João VI a jurar lealdade à Constituição por elas elaborada e a retornar imediatamente a Portugal.
O rei português volta, mas deixa no Brasil o filho Dom Pedro como Regente, para conduzir a separação política, caso fosse inevitável. Pressionado pelas Cortes Constituintes, Dom João VI chama Dom Pedro à Lisboa. Mas o príncipe regente resiste às pressões, que considera uma tentativa de esvaziar o poder da monarquia. Forma-se em torno dele um grupo de políticos brasileiros que defende a manutenção do status do Brasil no Reino Unido.
Em 29 de dezembro de 1821, Dom Pedro recebe um abaixo-assinado pedindo que não deixe o Brasil. Sua decisão de ficar é anunciada no dia 9 de janeiro do ano seguinte, num gesto enfático. O episódio passa à História como o Dia do Fico.
Entre os políticos que cercam o Regente estão os irmãos Antonio Carlos e José Bonifácio de Andrada e Silva, e o Visconde de Cairu, José da Silva Lisboa. Principal ministro e conselheiro de Dom Pedro, José Bonifácio luta, num primeiro momento, pela manutenção dos vínculos com a antiga metrópole, resguardando o mínimo de autonomia brasileira.
Convencido de que a separação é irreversível, aceita a independência desde que a monarquia continue. Para ele, o regime monárquico é o único capaz de neutralizar a intervenção portuguesa nas províncias e preservar a unidade político-territorial do país. Fora da Corte, outros líderes liberais, como Joaquim Gonçalves Ledo e Januário da Cunha Barbosa, atuam nos jornais e nas lojas maçônicas. Fazem pesadas críticas ao colonialismo português e defendem total separação da metrópole.
Em 3 de junho de 1822, Dom Pedro recusa fidelidade à Constituição portuguesa e convoca a primeira Assembléia Constituinte brasileira. Em 1º de agosto, baixa um decreto considerado inimigas tropas portuguesas que desembarquem no país. Cinco dias depois, assina o Manifesto às Nações Amigas, redigido por José Bonifácio. Nele, Dom Pedro justifica o rompimento com as Cortes Constituintes de Lisboa e assegura "a independência do Brasil, mas como reino irmão de Portugal".
Em protesto, os portugueses anulam a convocação da Assembléia Constituinte brasileira, ameaçam com o envio de tropas e exigem o retorno imediato do príncipe regente.
No dia 7 de setembro de 1822, numa viagem a São Paulo, Dom Pedro recebe as exigências das Cortes. Irritado, reage proclamando a Independência do Brasil. Em 12 de outubro de 1822, é aclamado imperador pelos pares do Reino e coroado pelo bispo do Rio de Janeiro em 1º de dezembro, recebendo o título de Dom Pedro I.
No início de 1823, realizam-se eleições para a Assembléia Constituinte da primeira Constituição do Império Brasileiro. A Assembléia é fechada em novembro por divergências com Dom Pedro I. Elaborada pelo Conselho de Estado, a Constituição é outorgada pelo imperador a 25 de março de 1824.
Com a Constituição em vigor e vencidas as últimas resistências portuguesas nas províncias, o processo da separação entre colônia e metrópole está concluído. Contra o liberalismo de setores das elites brasileiras, triunfa o espírito conservador e centralizador de José Bonifácio.
"Independência sem revolução" era a expressão usada na época para definir o pensamento do principal conselheiro de Dom Pedro I. Ele pregava a independência sem mudança de regime, ou seja, sem a proclamação da república, e sem nenhuma mudança social importante, como a extinção da escravidão.
Sua frase histórica: "Viva a independência e a separação do Brasil. Pelo meu sangue, pela minha honra, pelo meu Deus, juro promover a liberdade do Brasil. Independência ou Morte!". Em 7 de setembro de 1822, às 16:30hs.